Quando pequena tinha muita ansiedade para aprender ler e escrever, gostava de contar estórias e fingia ler principalmente as tirinhas dos gibis. Fui alfabetizada como muitos dos meus amigos com a Cartilha Caminho Suave. Na minha infância não tinha muito incentivo à leitura mas nesta época era muito comum os "disquinhos de história". Eram coloridos e de vinil. Ouvia muito e minha imaginação aflorava. Gostava de montar peças de teatro e danças.
Na adolescência lia mais livros recomendados pela escola e na faculdade somente títulos da formação de Matemática. Como trabalhei desde os meus quatorze anos confesso que minha história com a leitura não foi das melhores.
Há dois anos fiz o curso de Pedagogia onde a leitura e produção de texto foram muito exigidos e melhorei muito nessas prática.
Fiquei encantada com o relato da Clair Feliz Regina. Ela mostra com seu exemplo que a palavra tarde não existe e tenho lido mais a cada dia e vendo o mundo com outros olhos.